O
começo do ano está sendo classificado como atípico pelas imobiliárias deCuritiba que trabalham com a venda de imóveis usados. Segundo os empresários, o
número de clientes que busca esse tipo de moradia apresenta crescimento. Na Senzala
Imóveis, de cada oito vendas em andamento, sete são de imóveis residenciais
usados. De acordo com a gerente Augusta Rocha Coutinho, o preço é o principal
atrativo para a compra do bem.
Dados
do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar)
revelam que, tomando como exemplo um apartamento de dois dormitórios na região
do Água Verde (que inclui ainda os bairros Vila Izabel, Seminário e Batel), o
preço médio de venda do metro quadrado para um imóvel usado – de R$ 3,2 mil -
chega a ser quase 30% menor do que um novo. “O valor do usado é menor porque
muitas vezes é necessário reformar o imóvel. Mas se o comprador prioriza área
interna, vale a pena fazer essa opção”, avalia Augusta.
Segundo
a gerente, além de preço menor e maior espaço interno, a robustez da estrutura
da edificação também é uma vantagem do imóvel usado
em relação ao novo, bem como a localização. “Em algumas regiões, não há mais
áreas disponíveis para a construção de prédios novos, o que confere um
benefício ao usado. Além disso, o proprietário não precisa gastar com a colocação
de piso, armários e spots, que na maioria dos casos já estão no imóvel”,
compara.
Já
para aqueles que preferem diversidade de áreas de lazer e maior quantidade de
vagas de garagem,
os imóveis novos ganham destaque. Em relação ao valor do condomínio, Augusta
diz que ele é similar aos dois tipos de edificações. “Mesmo que os imóveis
novos sejam no estilo clube, o número de unidades é muito superior ao da
maioria dos usados. Com mais pessoas para dividir os custos, os valores
normalmente se equivalem”, compara.
A
gerente da Senzala Imóveis lembra
ainda que os itens de sustentabilidade, como captação de água da chuva e
medidores individualizados de água e gás, bem como tecnológicos, como sensores
de presença e sistemas biométricos de identificação, são mais recorrentes nos
edifícios novos, “embora os prédios antigos também estejam se adaptando”.
Em relação às condições de pagamento, se os imóveis usados apresentam uma flexibilidade menor – nos novos, paga-se de 20% a 30% durante a construção, com balões na entrega das chaves, e o saldo restante financiado em até 35 anos – no usado, a mudança pode ser feita de imediato, sem se preocupar com eventuais atrasos na entrega do bem. “Vale destacar que, dependendo do preço, pode-se financiar até 80% do valor do imóvel”, diz Augusta.
Em relação às condições de pagamento, se os imóveis usados apresentam uma flexibilidade menor – nos novos, paga-se de 20% a 30% durante a construção, com balões na entrega das chaves, e o saldo restante financiado em até 35 anos – no usado, a mudança pode ser feita de imediato, sem se preocupar com eventuais atrasos na entrega do bem. “Vale destacar que, dependendo do preço, pode-se financiar até 80% do valor do imóvel”, diz Augusta.
Perfil - Na imobiliária Senzala, os imóveis usados mais procurados são os apartamentos de dois e de três dormitórios, com área privativa média de 100 metros quadrados, duas ou mais vagas de garagem, próximos à região central, com preço médio de R$ 300 mil. O perfil médio do comprador desse tipo de unidade compreende os casais ou famílias, com ou sem filhos, de 25 a 45 anos. “Boa parte dessas pessoas está saindo do aluguel”, revela a gerente.
Fonte : Paranshop
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