Tributação
de 15% incide sobre a diferença entre o valor de compra e o de venda do
imóvel.
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Lucro imobiliário: quando o imposto deve ser pago
stoque de apartamentos novos em Curitiba atinge o menor patamar do ano
O número de apartamentos residenciais novos disponíveis para a venda em Curitiba atingiu o menor patamar do ano, em agosto. De acordo com a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), pela segunda vez em 2013, o estoque de apartamentos novos ficou abaixo das 11 mil unidades. Em agosto, assim como em fevereiro desse ano, a capital registrou o volume de 10.934 unidades em estoque, disponibilidade de 30,7% em relação à oferta.
Entretanto, a se considerar o comparativo entre os dois meses, a quantidade de apartamentos residenciais novos em oferta cresceu 5,7%. Em fevereiro de 2013, havia 33.599 imóveis em oferta na cidade, enquanto em agosto esse volume foi de 35.539 imóveis, alta de 5,7%. “Isso mostra que as vendas continuam acontecendo, ainda que o comprador esteja pesquisando mais antes de fechar o negócio”, explica o presidente da Ademi/PR, Gustavo Selig.
A se comparar agosto com o mês anterior, verifica-se uma redução de 2,8% na quantidade de apartamentos residenciais novos em estoque em Curitiba (11.259 unidades), ante a um incremento de 0,7% da oferta (35.286 unidades). A maior baixa de estoque, em termos percentuais, se deu para os apartamentos residenciais de três dormitórios, que totalizaram uma redução de 18% entre as unidades disponíveis, passando de 1.094 para 897 imóveis.
Quanto ao padrão, a redução mais significativa entre os meses foi para os apartamentos supereconômicos, com preço de até R$ 170 mil. Nessa faixa, a diminuição dos imóveis novos disponíveis para a venda foi de 14,6%, passando de 294 para 251 unidades. Em agosto, as habitações supereconômicas em Curitiba tiveram o segundo menor volume de oferta, com 1.862 unidades, atrás apenas dos imóveis de luxo, que contabilizaram 1.508 unidades em oferta na capital.
Conheça alguns imóveis em Curitiba
Apartamentos novos tiveram alta de 0,8% no último mês em Curitiba
Os apartamentos residenciais novos na capital paranaense registraram alta de 0,88% em agosto desse ano, na comparação com julho de 2013. De acordo com levantamento realizado pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), em parceria com a Brain Bureau de Inteligência Corporativa, o preço do médio quadrado privativo chegou a R$ 5.883,00 em Curitiba.
A maior variação no período, de 1,5%, se deu para os imóveis novos com um dormitório, chegando a R$ 5.772,00 o preço médio do metro quadrado privativo. Em seguida, aparecem os apartamento residenciais de três dormitórios, que tiveram alta de 1,2%, com preço médio do metro quadrado privativo de R$ 5.383,00. O preço médio do metro quadrado privativo dos apartamentos de dois dormitórios teve alta de 0,8% (R$ 5.112,00), os de quatro dormitórios de 0,2% (R$ 7.265,00). “Os dados mostram a retomada dos lançamentos de um e de três dormitórios na capital paranaense neste segundo semestre, sendo que os apartamentos de três dormitórios recém-lançados estão concentrados, em sua maioria, no segmento de alto padrão”, analisa o presidente da Ademi/PR, Gustavo Selig.
Em 12 meses, considerando como base o mês de agosto, o preço médio do metro quadrado privativo para os apartamentos residenciais novos aumentou 11,6%. No período, a maior alta se deu para os apartamentos de quatro dormitórios (13,7%) e de um dormitório (11,7%). No acumulado desse ano, os imóveis novos na capital paranaense tiveram reajuste de 6,7%. A maior variação no período se deu para os imóveis de um e de três dormitórios, com alta de 7,8% e 7,1%, respectivamente.
O levantamento conta com uma amostra de 325 empreendimentos e de 10.934 apartamentos residenciais novos (na planta, em construção ou concluídos), vendidos por construtoras, incorporadoras e imobiliárias em Curitiba. A Ademi/PR estima que, para esse ano, o índice de valorização varie entre 7% e 10% na capital, acima da inflação.
Bairros – Ainda segundo pesquisa da Ademi/PR, em agosto, o Batel desbancou o Campina do Siqueira e voltou a ter o maior preço médio do metro quadrado privativo entre os apartamentos de um dormitório na capital, que chegou a R$ 8.152,01. O bairro também liderou o preço médio do metro quadrado privativo para os imóveis novos com dois dormitórios (R$ 9.158,81). O Bigorrilho permanece com o maior valor entre os imóveis novos com três dormitórios (R$ 7.018,27) e o Cabral entre as unidades residenciais com quatro dormitórios (R$ 8.675,46).
GRÁFICOS:
• Preço médio do metro quadrado privativo para apartamentos residenciais novos em Curitiba (R$/m²) – Agosto/2013
• Preço médio do metro quadrado privativo para apartamentos residenciais novos, por bairro e tipologia (R$/m²) – Agosto/2013:
Cyrela firma parceria com Apolar para vender imóveis prontos
Ainda
no mês de outubro, a Cyrela Brazil Realty, incorporadora líder do mercado nacional,
e a Apolar, uma das imobiliárias mais tradicionais de Curitiba e a de maior
abrangência da Região Metropolitana, colocam em prática a parceria que vai
fortalecer ainda mais as marcas na cidade. O trabalho em conjunto vai iniciar
pelo empreendimento Ideale Residencial, o primeiro produto Cyrela que será
comercializado exclusivamente pela Apolar.
“A Apolar é uma das principais
imobiliárias da cidade e com maior poder de penetração no mercado, possui mais
de 40 lojas e agências só na Grande Curitiba. Estamos ‘namorando’ essa parceria
há muito tempo, essa conversa começou há mais de cinco anos”, informa o gerente Comercial da Cyrela no Paraná, Ricardo Batista, contando
que a proposta é que a parceria se estenda a outros produtos Cyrela.
“A nossa expectativa é que a Apolar exerça
o melhor do seu DNA, que é a especialidade em vendas de imóveis prontos. Mas não descartarmos a possibilidade da
imobiliária também comercializar nossos lançamentos”, aposta Batista.
Para o diretor da Apolar, Daniel Galiano, a intenção é que dentro de 40 a
60 dias, a Apolar faça do Ideale Residencial um sucesso de vendas. “Vamos
mostrar porque fazemos a diferença como imobiliária. Os tempos mudaram, não é
mais o cliente que vem até nós, somos nós que vamos em busca do investidor, por
isso é necessário estratégias e um trabalho de preparo com foco na venda de
cada produto”, explica.
“O trabalho com o Ideale será só a nossa primeira
experiência junto a Cyrela, que é uma das incorporadoras mais respeitadas do
mercado. Essa parceria é uma ótima oportunidade para também crescermos juntos
com a Cyrela”, acredita Daniel Galiano.
No próximo dia 22, a Apolar vai realizar um
encontro para reunir os gerentes e franqueados da imobiliária, no restaurante
Madalosso, em Santa Felicidade. A Cyrela Paraná vai participar do evento para
apresentar o Ideale Residencial e firmar oficialmente a parceria com a Apolar.
Serviço:
Sobre a Cyrela:
A Cyrela Brazil Realty é uma das melhores
incorporadoras do mercado imobiliário brasileiro. Em seus 50 anos de história,
mais de 200 mil famílias optaram por morar ou investir em empreendimentos
valorizados pelo alto padrão de engenharia, solidez e segurança da companhia.
Por seus valores, realizações e trajetória inovadora, a Cyrela construiu um
nome respeitado e tornou-se sinônimo de qualidade com mais de 68.780 mil lares
entregues, 189 canteiros de obras em andamento em 67 cidades de 16 estados
brasileiros e no Distrito Federal.
Atualmente, emprega mais de 9.000 colaboradores e
investe constantemente em pessoas por meio da sua Universidade Corporativa e
programas de responsabilidade social. Uma empresa que valoriza os bairros onde
atua por meio de melhorias urbanas, cuida do meio-ambiente ao praticar ações
sustentáveis em seus empreendimentos e que, acima de tudo, melhora a vida das
pessoas.
Esta é a Cyrela, uma companhia de credibilidade,
solidez e realização de valor.
Conheça outros imóveis da Cyrela em Curitiba:
Pequenas e médias empresas concentram lançamentos na construção civil
Ao
contrário de muitas companhias nacionais do mercado imobiliário que puxaram o freio de
mão em sua política de lançamentos, concentrando-se nas vendas de unidades em
estoques para determinados empreendimentos, as pequenas e médias construtoras e
incorporadoras passam por um momento um tanto diverso. Esse é o caso da Swell
Construções e Incorporações, incorporadora paranaense especializada na venda de
edifícios residenciais de alto padrão em regiões nobres de Curitiba, com 30
anos de atuação no segmento.
O
guidance de vendas da
empresa local (projeção de lançamentos anual que mede a receita líquida, antes
de depreciações e impostos) duplicou em relação a 2012. Além disso, o número de
unidades em empreendimentos residenciais da empresa triplicou, chegando a 129
unidades, contabilizando um Volume Geral de Vendas (VGV) duas vezes maior do
que ano anterior, da ordem de R$ 100 milhões. Para 2014, a expectativa é lançar
de dois a três empreendimentos na capital paranaense.
O
resultado é bastante significativo, considerando-se uma empresa de
médio porte. “Estamos na contramão do mercado. Por sermos uma empresa de
capital fechado e gestão profissional composta por integrantes da família
conseguimos atender melhor a demanda por moradias, dividindo-as em projetos
exclusivos em alguns bairros de Curitiba, como Cabral, Champagnat, Água Verde e
Vila Izabel”, diz o diretor de empreendimentos da Swell Construções e
Incorporações, Leonardo Pissetti.
Para
o empresário,
o controle familiar é um dos fatores que favorece este desempenho.
“Acompanhamos cada detalhe do planejamento, execução, comercialização e
pós-venda de um empreendimento. Além disso, não temos problemas de custo
operacional e representatividade técnica fora do Estado-sede como é o caso dos
grandes players nacionais”, compara Pissetti.
A empresa local conta com a certificação ISO 9001, com acompanhamento rígido de todos os processos internos, e uma política de custos bastante definida. “Trabalhamos com o custo orçado dentro de um custo alvo, sempre respeitando o alto padrão de acabamento, que é uma de nossas premissas. Os terrenos devem estar em ótima localização, ter uma boa testada, insolação e facilidade de acesso a serviços para serem adquiridos”, destaca Pissetti.
A empresa entrega os empreendimentos com diversos itens de acabamento “de fábrica”, como gesso em drywall em todo o apartamento, aquecedor de passagem digital, porcelanato no living e na circulação, infraestrutura de gás, dreno e rede elétrica para ar condicionado no living e nos quartos, guarda corpo com vidro na sacada, esquadrias com venezianas nos quartos e a louça dos banheiros. Acessórios que totalizam investimentos da ordem de R$ 40 mil por unidade.
As
garantias oferecidas ao cliente também
são elencadas como elementos-chave para o bom desempenho da empresa. Os
empreendimentos da incorporadora têm a chancela de bancos com atuação de
destaque na área do crédito imobiliário, como Caixa Econômica Federal e Itaú,
que disponibilizam seguro de entrega ou de risco de engenharia, conforme a
especificidade do projeto.
Além disso, a empresa realiza uma apurada análise de pré-cadastro de seus clientes, reduzindo as chances de distratos. “Não queremos simplesmente obter desempenho, mas assegurar que o cliente conseguirá assinar o financiamento com uma instituição financeira. Como a maioria de nossos empreendimentos é financiada pela Caixa Econômica Federal, conseguimos repassar as menores taxas de juros do mercado imobiliário. Outro diferencial é que o empréstimo pode ser assinado durante a execução da obra”, observa Pissetti.
A empresa local conta com a certificação ISO 9001, com acompanhamento rígido de todos os processos internos, e uma política de custos bastante definida. “Trabalhamos com o custo orçado dentro de um custo alvo, sempre respeitando o alto padrão de acabamento, que é uma de nossas premissas. Os terrenos devem estar em ótima localização, ter uma boa testada, insolação e facilidade de acesso a serviços para serem adquiridos”, destaca Pissetti.
A empresa entrega os empreendimentos com diversos itens de acabamento “de fábrica”, como gesso em drywall em todo o apartamento, aquecedor de passagem digital, porcelanato no living e na circulação, infraestrutura de gás, dreno e rede elétrica para ar condicionado no living e nos quartos, guarda corpo com vidro na sacada, esquadrias com venezianas nos quartos e a louça dos banheiros. Acessórios que totalizam investimentos da ordem de R$ 40 mil por unidade.
Além disso, a empresa realiza uma apurada análise de pré-cadastro de seus clientes, reduzindo as chances de distratos. “Não queremos simplesmente obter desempenho, mas assegurar que o cliente conseguirá assinar o financiamento com uma instituição financeira. Como a maioria de nossos empreendimentos é financiada pela Caixa Econômica Federal, conseguimos repassar as menores taxas de juros do mercado imobiliário. Outro diferencial é que o empréstimo pode ser assinado durante a execução da obra”, observa Pissetti.
Mercado em Curitiba está comprador
Mercado
está comprador
Pesquisa da Ademi-PR indica redução no estoque de
imóveis novos: mesmo com velocidade de vendas lenta, demanda absorve oferta na
capital
Dados
recentes sobre lançamento e venda de apartamentos novos em Curitiba mostram que
o mercado segue em ritmo estável e sem grandes oscilações. A boa notícia, de
acordo com a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do
Paraná (Ademi-PR) – que coordena a pesquisa mensal do setor – é que o volume de
unidades não comercializadas na capital é o menor desde janeiro de 2013. Em
agosto, o índice de estoque ficou em 30,7%.
Segundo a pesquisa, agosto registrou um total de
10.934 unidades à venda na cidade, contabilizando apartamentos residenciais
lançados, em obras e prontos. Pela segunda vez no ano o número ficou abaixo de
11 mil. Em fevereiro, havia também 10.934 imóveis em estoque, mas o percentual
em relação ao volume total de lançamentos registrados desde 2007 era mais alto,
chegando a 32,5%.
A explicação para a mudança é o aumento, apurado
pelo levantamento, de quase 6% nos lançamentos imobiliários. Em fevereiro desse
ano, a soma de lançamentos na capital era de 33.599 unidades, contadas a partir
de janeiro de 2007. Em agosto, chegou a 35.539 unidades, considerando o mesmo
período.
“O mercado está comprador. A velocidade de vendas
está mais lenta do que no ano passado, mas a evolução entre o volume de
lançamentos e a comercialização do estoque mostra que a demanda está absorvendo
a oferta”, diz Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR.
De acordo com Selig, o estoque de 30,7% fica
dentro do percentual considerado “saudável”. “Está em equilíbrio. O mercado
entra em alerta se o índice passar de 37%”, explica.
Valorização
Ainda de acordo com a pesquisa, os imóveis
continuam a valorizar em Curitiba. O preço médio do metro quadrado privativo em
agosto, em comparação ao mês anterior, teve alta de 0,9%. O maior valor é para
os apartamentos residenciais de dois dormitórios no Batel, segmento que atingiu
o preço de R$ 9,1 mil.
O valor médio do metro quadrado privativo de
imóveis novos na cidade está em R$ 5,8 mil.
O levantamento indicou, também, uma retomada nos
lançamentos de edifícios residenciais com unidades de um e de três dormitórios
em Curitiba no segundo semestre desse ano. Segundo a Ademi-PR, esse dado mostra
que após um grande volume de lançamentos para o programa Minha Casa Minha Vida,
as construtoras e incorporadoras estão apostando no segmento de luxo e alto
padrão.
Conheça algumas opções em Curitiba
O futuro é compacto
Apartamentos
com menos de 40 m² são tendência mundial e renovam o centro das cidades. Em
Curitiba não é diferente.
Não
há como escapar. O preço dos terrenos em áreas centrais, cada vez mais escassos
e caros, o valor do metro quadrado de imóveis novos e a nova configuração das
famílias levam o mercado a construir apartamentos que equivalem ao tamanho de
um único cômodo da casa de uma família.
As unidades compactas chegaram para ficar: até o
final desse ano, cerca de 1.200 apartamentos, do tipo studio ou de um quarto,
serão entregues pelas construtoras em Curitiba. Em 2014, quase 1.800 ficarão
prontos.
Apartamentos
com menos de 40 m² atendem o público single, de terceira idade e casais sem
filhos. É com essa ocupação que o centro das grandes cidades vai se renovar,
dizem os urbanistas.
Centros urbanos
A tendência aparece em capitais do Brasil e em
outros centros urbanos pelo mundo, como Tóquio, Honk Kong, São Francisco e Nova
York.
Os prédios novos não vão atrair apenas moradores.
A ocupação estimula o comércio, serviços, gastronomia e entretenimento nas
regiões centrais, observa o arquiteto e urbanista Orlando Ribeiro.
Mobilidade
A verticalização urbana melhora também a
mobilidade, reduzindo o uso de carro e transporte público para quem mora perto
do trabalho e de tudo que é necessário para o dia a dia.
“O adensamento deve ocorrer em locais com boa
infra-estrutura, por isso a verticalização, com empreendimentos de unidades
compactas, tende a ocorrer no centro”, observa Ribeiro, que é presidente da
regional paranaense da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura.
Para ele, o adensamento dos bairros centrais pode
ser positivo. “É um movimento que traz novos moradores e revitaliza a região,
gerando ocupação, inclusive à noite, o que aumenta a segurança”, afirma.
Há também um resgate do comércio “de bairro”,
complementa o urbanista, e consequentemente melhor qualidade de vida para os
habitantes.
Mudança de hábito
A rotina de quem vive em apartamento de baixa
metragem tem que ser, também, compacta e racional, por isso quem vai morar em
uma delas deve se preparar para uma mudança de hábitos.
Não dá para levar móveis prontos nem coleções de
estimação. O mobiliário tem que ser feito sob medida para otimizar cada metro
quadrado dos ambientes.
Visitar o decorado de um empreendimento dá uma
prévia de como viver dessa forma. Está tudo ali: sofá, TV, cama, guarda-roupa,
cozinha, mesa de refeições, cortinas e luminárias mas não há espaço para o
supérfluo.
Fora de casa
A ideia é viver mais fora de casa, usufruindo
serviços, parques e espaços públicos da cidade. Os empreendimentos são pensados
para um público que passa pouco tempo dentro do apartamento.
“Para viver em espaço pequeno, a opção é
interagir com a cidade. Nesses projetos, a área privativa é o mínimo
necessário, mas em contrapartida, o morador vai usar o espaço urbano que está à
disposição”, comenta o arquiteto Rodrigo Freire, do escritório Proa.
Freire diz que os imóveis menores estão em
sintonia com os novos tempos.
“É uma nova forma de morar, e também mais
sustentável. Você não poderá ter um guarda-roupa abarrotado. Livros e álbuns de
fotografia podem ser digitais. O tamanho dos apartamentos segue essa
movimentação contemporânea e econômica”, explica o arquiteto.
Simplificar
“Muita gente não quer ter casas enormes, com
quintal, jardim e muitos cômodos para cuidar. A tendência é simplificar”,
completa o diretor de negócios da Tecnisa, João Auada.
Se nos apartamentos compactos a metragem não
permite grandes espaços de estar ou de estoque, os prédios costumam ter áreas
comuns generosas e também serviços, como lavanderia.
“Se você quer reunir a família ou cozinhar para
os amigos, usa o salão de festas ou o espaço gourmet do prédio e o problema do
espaço é resolvido de forma simples”, comenta Auada.
Para o morador do compacto, o ambiente privativo
é, também, mais íntimo: o apartamento é usado para refeições simples e
atividades pessoais. “A área comum do edifício se torna uma extensão do
apartamento. São espaços pensados para proporcionar bem-estar, por isso em
nossos empreendimentos são sempre temáticos e bem completos”, explica Eduardo
Quiza, diretor de incorporação da Invespark.
Em
números
Quanto custam e onde estão os super compactos?
Além do centro da cidade, há oferta de
apartamentos de um quarto em Curitiba também no Batel, Juvevê, Centro Cívico,
Alto da XV, São Francisco, Rebouças, Cristo Rei e Mercês, de acordo com a
Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná
(Ademi-PR).
O preço médio do metro quadrado dos compactos vem
aumentando.
Pesquisas da Ademi-PR apontam que em 2010, o
metro quadrado custava, em média, R$ 3,9 mil. Em 2012, a média pulou para R$
5,3 mil.
A demanda também cresce. Ainda de acordo com a
Ademi-PR, em 2012 foram entregues 822 unidades residenciais de um quarto na
capital. Em 2013, a estimativa é que fiquem prontas 1.181 apartamentos desse
tipo. Já para 2014 a perspectiva é de entrega de 1.793 unidades.
“Há procura, principalmente pelo compacto de
qualidade, e ainda há espaço para esse tipo de produto em Curitiba”, comenta
João Auada, diretor de negócios da Tecnisa.
Metragem
mínima
Regulamento estabelece tamanhos
As cidades têm regulamentação para metragens
mínimas em edificações. Em Curitiba, o menor espaço autorizado para os cômodos
em casas ou apartamentos de uso residencial é de 1,5 m² para o banheiro ; 4 m²
para a cozinha e 8 m² para a sala.
A metragem mínima do primeiro quarto é de 9 m² e
os demais dormitórios, se houver, precisam ter pelo menos 6 m² cada.
Entre os empreendimentos já construídos e
ocupados por moradores, o Hyde Park, da Invespark, tem os apartamentos mais
compactos. As unidades partem de 25,93 m² de área privativa. Outros prédios da
mesma construtora têm imóveis a partir de 30,5 m².
O Seven, lançamento da Thá em construção, tem
compactos com 25,77 m² de área privativa. Também da Thá, o Green Center e o
Arts terão unidades com 34 e 28 m².
A Tecnisa também atua no segmento. Os edifícios
Hub, The Five e Centro Cívico têm unidades com metragem média de 30 m².
“A
arquitetura de interiores monta uma residência compacta com qualidade e
conforto. É preciso traçar o perfil do morador. Tudo tem de ser bem pensado.”
Elaine Zanon, vice-presidente de planejamento da
Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná.
28
m2
É o tamanho, em área privativa, de uma unidade
residencial super compacta do empreendimento Arts, lançamento da Thá que será
construído no centro histórico de Curitiba. A planta do prédio prevê áreas
sociais comuns em todos os andares.
Fonte
: Ademi/Pr , Gazeta do Povo
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