Páginas

terça-feira, 24 de julho de 2012

Caixa reduz juros da construcão civil


Para alavancar economia, Caixa reduz juros da construcão civil
A taxa máxima de juros para financiamento de materiais de construção caiu de 2,35% para 1,85%

A taxa máxima de juros para a linha de financiamento de materiais de construção caiu de 2,35% para 1,85%, anunciou, nesta segunda-feira (23), a Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo o banco, a taxa mínima passou de 1,96% para 1,40% ao mês. O setor registrou em maio a maior queda nas vendas do varejo, de 11,3%. 
Trata-se de mais uma medida do governo para alavancar a economia. Com ela, espera-se aumentar os investimentos no setor, afirma o economista Fernando Sarti, diretor do Instituto de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IE/Unicamp). 
"A ideia é reduzir o custo do investimento. E construção civil tem uma participação muito importante no investimento (formação bruta de capital fixo) nacional. Além disso, é um setor que gera muito emprego", analisa.
Segundo a Caixa, o prazo para pagamento também foi estendido de 60 para 96 meses, com seis meses de carência para execução da obras. Para este ano, estão disponíveis R$ 5 bilhões. Desde a criação da linha de financiamento, a Construcard, em 1998, foram liberados R$ 15 bilhões e atendidos 1,2 milhão de clientes.
Os maiores beneficiados, segundo o professor, são os "caras que compram material para construir por conta própria ou para reformar sua casa, pois eles são os maiores dependentes de um preço baixo e disponibilidade por crédito", opina.
Para o especialista, esta medida é "fundamental" para os pequenos construtores. Em entrevista ao Jornal do Brasil no último dia 16, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (SINTRACON/SP), Antonio de Sousa Ramalho, afirmou que a queda nas vendas do varejo de material para construção civil mostravam como a desaceleração do setor afeta os pequenos construtores.
"Cerca de 78% destas vendas de material acontece nos depósitos, que é onde os pequenos construtores, aquelas pessoas que estão querendo reformar suas casas, compram. Eles estão parando de fazer suas obras", analisa.  As grandes construtoras sofrem menos com a desaceleração, afirmou Ramalho, pois elas têm a capacidade de "atrasar suas obras, o que o pequeno construtor não pode, pois são mais pontuais".  
Acesso
Para ter acesso à linha de financiamento de materiais de construção é preciso ir a uma agência da CEF e apresentar documentos pessoais (RG, CPF e comprovantes de endereço e de renda) para avaliação cadastral. Para os que são clientes da instituição, em muitos casos, o limite já pode estar pré-aprovado. Neste caso, é só fazer o contrato com o gerente.  
Ainda segundo a Caixa, não há limite máximo para o valor do financiamento, que dependerá da capacidade de pagamento mensal do cliente.
A linha de crédito Construcard é disponibilizada por meio de um cartão magnético exclusivo para uso em lojas de material de construção conveniadas. Além da compra de material de construção em geral, o Construcard pode ser usado para aquisição de móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar. Segundo a Caixa, atualmente, são mais de 65 mil pontos comerciais conveniados em todo o Brasil.

Mais informações

Italiano - Consultor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969



terça-feira, 10 de julho de 2012

A hora e a vez do mercado imobiliário


Setor recebe com otimismo redução das taxas de juros e aposta em crescimento de até 60% no segundo semestre
Com as taxas de juros básicas no menor patamar de sua história, a economia brasileira deverá acelerar seu crescimento no segundo semestre de 2012, e o mercado imobiliário será diretamente beneficiado, avaliam especialistas de bancos, imobiliárias e construtoras.
No Distrito Federal, terceiro maior mercado do País, o setor está otimista. “O juro alto era um dos maiores empecilhos para o financiamento bancário e imobiliário. A queda é positiva e irá contribuir para a compra e venda de imóveis”, afirma o diretor da Bordalo Imóveis, Aurélio Bordalo. “O aquecimento ocorrerá aos poucos, não de imediato, mas creio que teremos um movimento 60% maior no segundo semestre de 2012, em comparação com os seis primeiros meses”, analisa o empresário.

Ainda segundo Bordalo, há espaço para redução da taxa Selic até o fim deste ano, que poderá chegar a dezembro cravando 8%. Isso porque, mesmo com a queda histórica das taxas, o percentual praticado no Brasil, atualmente de 8,5%, ainda é um dos mais altos do mundo.
Para o diretor-executivo da Lopes Royal, Marco Antonio Demartini, a queda nas taxas de juros atrai novos públicos para o financiamento. “Quinze anos atrás, quem desejasse financiar um imóvel de R$ 500 mil, em 20 anos, teria que pagar uma prestação de R$ 7,5 mil por mês. Hoje, esse valor mensal está em R$ 5,5 mil”, exemplifica Demartini.

Outra vantagem, afirma o executivo, é o baixo índice de financiamento imobiliário no Brasil, inferior a 6% do Produto Interno Bruto (PIB), sinalizando que há muito espaço para crescer. Em outros países, esse índice chega a 70%. “Além disso, o País tem um déficit habitacional de 5,6 milhões de moradias. As pessoas vão comprar sua casa própria nos próximos anos”, diz. “Deixamos uma inflação de 80% ao mês, há duas décadas, para 4,5% ao ano atualmente. Só temos boas notícias.”

O Distrito Federal vive situação privilegiada, ancorado em fatores decisivos para o aquecimento do mercado. Primeiro, a massa salarial do setor público é o motor da economia local. Funciona como uma garantia de renda estável da população. Segundo, a cidade recebe fortes investimentos em infraestrutura, com vistas à Copa das Confederações e à Copa do Mundo de Futebol. E, finalmente, a população do DF e Entorno é uma das que mais cresce no Brasil, criando a necessidade de novos empreendimentos em todas as faixas de renda.

Os bancos agem...
Como consequência da queda nas taxas de juros, colocada em curso pelo governo, os bancos fizeram, nos últimos meses, mais ajustes que em uma década inteira, e também apostam no aquecimento do setor imobiliário. De acordo com o diretor-executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado, as condições, “que já eram boas”, em alguns casos ficaram ainda melhores. “Os prazos de financiamento já há algum tempo foram estendidos para até 30 anos, e o Santander foi o primeiro banco a fazer isso”, diz.

Se por um lado uma instituição privada foi a primeira a estender o prazo, por outro foram os bancos estatais os pioneiros no corte dos juros. No fim de abril, a Caixa Econômica Federal anunciou a diminuição em até 21% das taxas de juros para crédito imobiliário, antes do Feirão da Casa Própria, realizado em maio nas grandes cidades do País. As novas taxas valem para todos os que tomam empréstimos na Caixa, independentemente do relacionamento com a instituição.
Para os imóveis de até R$ 500 mil, contratados dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a taxa caiu de 10% para 9% ao ano. Na simulação de um empréstimo de R$ 200 mil, a queda representa uma economia de R$ 1,8 mil nas prestações do primeiro ano de pagamento, ou R$ 18 mil num contrato de 20 anos (veja quadros).
Já o Itaú investe em fortalecer o relacionamento do cliente com o banco. Assim, as regras sobre a taxa são praticamente individualizadas, variam de caso a caso. Um diferencial é que a aprovação do crédito sai em no máximo um dia, ou até uma hora para os correntistas.

... e reagem
O Banco do Brasil reagiu às condições da Caixa e, no dia 1º de junho, também anunciou a queda de até 21% nas taxas. Pelas novas regras, em um financiamento de R$ 240 mil, por um período de 300 meses, a economia gerada para o cliente poderá ser de até R$ 2.272,00 no primeiro ano, e de R$ 28.000,00 no total.
Cinco dias depois, a Caixa entrou em cena, novamente, com o anúncio da ampliação do prazo de financiamento para 35 anos. Com isso, o banco estatal espera atingir a meta de R$ 96 bilhões em crédito imobiliário este ano. Santander? Banco do Brasil? Itaú? Quem é o próximo a dar mais uma boa notícia para o setor imobiliário?


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

domingo, 8 de julho de 2012

Pesquisa aponta tendências do mercado imobiliário


Líder nacional em pesquisa imobiliária patrocinou evento onde trouxe informações inéditas sobre o mercado de imóveis.

A Datastore, empresa líder em pesquisa imobiliária, apresentou informações inéditas sobre as tendências deste mercado durante o painel de abertura do ADIT Invest. Um dos mais importantes eventos de investimentos imobiliários e turísticos do País, este ano aconteceu no hotel Intercontinental de São Paulo. Contou com o patrocínio oficial da Datastore e reuniu cerca de 50 especialistas para fornecer dados estratégicos aos investidores.
O painel de abertura, abordou as perspectivas do setor imobiliário brasileiro nos próximos 5 anos. Moderado por Felipe Cavalcante da ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) o painel incluiu informações sobre o mercado por Marcus Araujo, finanças por Máximo Pinheiro da Prosperitas Investimentos e política por Paulo Simão da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

A pesquisa
No setor imobiliário 30% dos potenciais consumidores compram um imóvel para melhorar o padrão de moradia ou escritório, 40% para ter renda ou realizar lucros futuros e 30% para sair do aluguel. É o que mostram as pesquisas de mercado realizadas em campo pela Datastore para mais de 100 construtoras, incorporadoras e loteadores do País.
Para chegar a estes indicativos a empresa realizou uma média anual de 35 mil entrevistas de campo com potenciais consumidores de imóveis de todas as regiões do Brasil.

Equilíbrio do setor X demanda
O levantamento revela que para manter o setor em equilíbrio a intenção de compra deve ser de 30%, independente do nível social do consumidor. Isso porque, foi este o índice que em dezembro de 2008 despencou para 8% em São Paulo quando a crise econômica dos EUA paralisou o setor imobiliário brasileiro. A pesquisa em São Paulo tomou como base pessoas com renda maior que 8 mil reais/mês. No mesmo período, a decisão de compra em 12 meses, indicador de aceleração do mercado, ficou em 51%. Já os investidores representaram 27% dos potenciais compradores.
A pesquisa também mostrou que de dezembro de 2009 a julho de 2011, período em que o consumo imobiliário aumentou em São Paulo e no restante do País, a demanda média de 30% predominou como indicador de consumo.
Como não poderia deixar de ser, o aquecimento da economia nacional teve reflexos no setor imobiliário. Fez com que o mercado paulista de imóveis atingisse o pico da aceleração em janeiro do ano passado com 76% dos consumidores potenciais decididos a comprar um imóvel dentro de 12 meses, para nos meses seguintes começar a cair.
Mercado paulista deve ganhar mais força em 2013.

A pesquisa Datastore também apontou que no ano passado os sinais de crise econômica nos EUA e Europa, desaceleraram o mercado imobiliário de São Paulo. Ainda assim, comprar um imóvel está longe de ficar com um ‘mico’ na mão. Isso porque o que mantém a comercialização em médio prazo é a intenção de compra em 24 meses. Só para se ter uma idéia, em dezembro de 2011 este índice foi de 26%. Nos primeiro trimestre deste ano, já deu sinais de uma leve recuperação, alcançando 27%. Por estar muito próximo de 30% que é o índice desejável para transformar bens em dinheiro, indica que a comercialização de imóveis ainda atrai uma parcela importante da população com poder de consumo para fazer o mercado girar.
Os indicadores mostram que hoje, o maior problema do mercado imobiliário é a desaceleração da decisão de compra para 12 meses que recuou 23% em relação a janeiro do ano passado. Neste período passou de 76%  para 53%. Além disso, a pesquisa Datastore mostra uma queda de 7% no número de investidores.  Os levantamentos indicam  que um dos fatores que mais pesa nesta desaceleração é a proximidade da entrega de imóveis comprados na planta pelos investidores nos últimos 30 meses e que estarão no mercado até o final deste ano.

Por isso, a expectativa para o mercado de São Paulo é de que em 2013 retome uma demanda mais acelerada que deve ter como principal alavanca o retorno dos investidores e o lançamento dos melhores projetos por parte das empresas do setor.

Crescem oportunidades fora de São Paulo
Boas oportunidades fora de São Paulo devem se expandir nos próximos anos por causa dos investimentos em infra-estrutura. O levantamento em campo revela o claro poder de consumo de Campinas, cidade do interior. Prova disso é que  na cidade a intenção de compra para 24 meses em março deste ano ficou 29%, ou seja, 2 pontos acima da capital.
Nos demais estados este índice ficou invariavelmente acima dos 30% até março deste ano. Os principais destaques são Brasília com 39%, Fortaleza com 38%, São Luiz com 35%, seguido de Campo Grande com 34%. Em todos estes centros a pesquisa tomou como base pessoas com renda familiar acima de 4 mil reais. A explicação para este resultado é a maior renda per capta de Brasília e os investimentos que vêm sendo realizados nas outras regiões.
Para São Paulo acelerar o crescimento do setor imobiliário ainda este ano seriam necessárias mais medidas governamentais de incentivo fiscal e financeiro voltado para novos empreendimentos.
A dica para ganhar dinheiro com imóveis, apontada pela pesquisa Datastore, é investir nos momentos de baixa aceleração do setor para vender nos momentos de alta velocidade de negócios, quando a falta de oportunidades no mercado faz o valor dos imóveis disparar. Por isso, para quem tem condições de investir o momento é agora. Quem adiar a decisão pode pagar muito mais caro.


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

Novas regras da poupança devem impulsionar o comércio de habitações


Com o objetivo de reaquecer a economia do Brasil e ajudá-la a crescer, o Governo vem anunciando uma série de medidas. Entre elas, uma decisão histórica: as novas regras para a poupança – aplicação que existe desde 1861, a mais antiga do País. Esta mudança atinge o mercado imobiliário e traz reflexos para o setor, como explica o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do RJ (Ademi), Paulo Fabrianni.

INFOZAP – O que muda no mercado imobiliário com as novas regras da poupança?
PAULO FABRIANNI – O que muda é a redução de taxas de juros, continuidade do que o setor vem experimentando nos últimos anos. Isso significa que, no caso de um financiamento imobiliário com prazo de 30 anos, a cada 1% de redução da taxa você tem 15% da diminuição do preço final ou amplia a capacidade do adquirente, com a
mesma renda, em 15% do valor total do imóvel. Espera-se que esta ação traga reflexos positivos para o setor.

Além das regras da poupança, a redução da taxa de financiamento torna o cenário ainda mais otimista?
Estamos gerando mais oportunidade dentro da renda consolidada. Não é necessário esperar o aumento de renda da população para elevar a capacidade de compra em seu primeiro imóvel. Temos também uma demanda para novos imóveis, pois a grande parte da população da nova classe média brasileira (classe C) muitas vezes morava agregada no mesmo lugar. Por exemplo, o filho casava e levava a família para morar junto com os pais e, no mesmo imóvel, tinha de uma a quatro famílias. Com a alteração de renda, junto com o aumento de prazos e a redução de taxas de juros, esta família tem procurado outros quatro ou cinco imóveis.

Para aqueles que querem aplicar, o mercado imobiliário é um investimento tão bom quanto a caderneta de poupança?
Sim, é um bom investimento por ser tão seguro quanto a poupança. Quando você compra um apartamento não pode esquecer que ele é um bem de raiz e o proprietário pode usufruir diretamente como moradia ou como renda. Este tipo de negócio proporciona uma diversificação de investimentos, tanto que muitos investidores já estão procurando imóveis que possam, ao longo do tempo, representar uma taxa de rentabilidade maior e mais competitiva do que as já oferecidas pelos produtos conhecidos. E, como a população brasileira continua crescendo e o mercado continua com uma demanda por imóveis residenciais e de investimentos maior do que a oferta, os preços continuam subindo.

Agora é a hora certa de investir em imóveis?
Ao analisar a valorização dos últimos anos – o próprio índice FipeZAP é uma referência que todo mundo conhece quando fala de variação de preço do mercado imobiliário verifica-se uma mudança acima dos índices de rentabilidade da poupança na última década. Porém, histórico de rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Hoje, considerando que a demanda é maior do que a oferta, a hipótese que tenho é de que o imóvel continue a ser um excelente investimento nos próximos anos e provavelmente com lucro acima da taxa de poupança.

O mercado ganha ou perde com a supervalorização dos imóveis?
Há um grande mito de que o incorporador é o grande beneficiado pelo preço do mercado imobiliário, mas é justamente o contrário. Ele sofre com isso porque procura a recorrência de eventos que levem à manutenção da margem de  rentabilidade dessas empresas. O incorporador é remunerado pelo risco da ação imobiliária, ele não tem nada a ver com a compra de terreno. É bem diferente da figura do investidor. Os grandes beneficiários são os proprietários de imóveis que compraram nos últimos anos.

Depois das recentes medidas anunciadas a favor do se tor, quais devem ser os próximos passos?
Nos últimos anos as cidades incharam. Acreditamos que será preciso ter investimento em infraestrura em maior velocidade, principalmente em sistema viário que possa facilitar o escoamento da população da área de região  metropolitana e do centro da capital. Este é o primeiro movimento para trazer mais oportunidades de desenvolvimento urbano, para reequilibrar a disposição da população dentro do território. Isso também ajudará a reduzir a pressão de preços e aumentar a produção imobiliária para promover um encontro entre demanda e oferta nos próximos anos. A grande saída é o plano de mobilidade urbana.

fonte: ZAP Imóveis


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

Custo da construção por metro quadrado aumenta 0,70 %


Custo da construção por metro quadrado
aumenta 0,70% e atinge R$ 836,06
Mão de obra sobe em ritmo menor no mês de junho e registra variação de 1,32%

Construir a casa própria ficou ainda mais caro no mês de junho, quando os preços aumentaram 0,70% e o custo do metro quadrado atingiu R$ 836,06, segundo dados do Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A variação de junho é superior à de maio, quando foi registrado 0,66%. No acumulado de janeiro a junho deste ano, a inflação chega a 3,26%, inferior aos 3,82% do mesmo período do ano passado.

No custo total de cada metro quadrado (R$ 836,06), os materiais de construção tiveram maior peso, de R$ 447,28, e mão de obra respondeu por R$ 388,78 do valor total. 

A  variação do custo com os trabalhadores em junho foi de 1,32%, inferior a maio (1,36%).

Mas os materiais de construção pesaram mais no bolso, com acréscimo de 0,16% nos preços. Em maio, a inflação registrada era de 0,07%.

O maior aumento foi registrado na região sul, onde a alta de 1,80% foi pressionada pelo reajuste salarial de Santa Catarina. O Centro-Oeste teve alta de 1,49% e as demais regiões tiveram inflação abaixo de um ponto percentual, sendo 0,68% no Nordeste; 0,28% no Sudeste e 0,28% no Norte.

O metro quadrado mais caro em junho foi o da região Sudeste, a R$ 877,81. No Norte, o custo foi de R$ 838,56; no Sul, de R$ 833,09; no Centro-Oeste, de R$ 832,17 e no Nordeste, de R$ 787,30.

Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Imóveis têm valorização modesta em junho

Alta é ligeiramente superior à de maio, mas tendência de desaceleração permanece, diz Índice FipeZap

São Paulo – Os preços dos imóveis residenciais no Brasil tiveram alta de 1,0% em junho, índice mais ou menos estável em relação a maio, quando a alta foi de apenas 0,9%, a menor variação mensal desde o início da série histórica em setembro de 2010. De acordo com o relatório do Índice FipeZap, que acompanha os preços dos imóveis residenciais em seis cidades e no Distrito Federal, a valorização de junho continua confirmando a tendência de desaceleração nas altas dos preços.

O dado mais significativo nesse sentido é a valorização acumulada em 12 meses. O índice composto, com todas as cidades, registrou alta de 18,4% em junho de 2012 contra junho de 2011, 1,5 pontos percentuais a menos do que o observado em maio de 2012 contra maio de 2011. O caso mais notório foi o do Rio de Janeiro, cuja alta em 12 meses foi de 22%, metade dos 44% registrados em junho de 2011 frente a junho de 2010.
A menor variação mensal em junho ocorreu em Belo Horizonte, onde houve ligeira queda de 0,2% nos preços. Já a maior alta foi registrada em Fortaleza: 2,6%. São Paulo registrou valorização de 1,2%, a menor para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2008. O Rio teve alta de 1,0%. Um ano antes, as duas maiores cidades do país haviam registrado valorizações de 2,6% e 3,0% respectivamente.

O preço médio do metro quadrado foi de 6.661 reais. O menor valor é encontrado em Salvador (3.694 reais) e o maior, no Distrito Federal (8.280 reais). Em São Paulo foi de 6.525 reais e no Rio de Janeiro o preço médio do metro quadrado ultrapassou os 8.000 reais pela primeira vez, registrando 8.072 reais.
Veja abaixo a tabela com os preços do metro quadrado e as variações sofridas em maio e junho em cada região:
Local
Variação mensal em maio
Variação mensal em junho
Preço do metro quadrado (R$)
Composto nacional
0,9%
1,0%
6.661
Belo Horizonte
0,4%
-0,2%
4.862
Distrito Federal
0,5%
0,3%
8.280
Fortaleza
2,4%
2,6%
4.637
Recife
1,9%
0,8%
5.329
Rio de Janeiro
1,1%
1,0%
8.072
Salvador
-1,3%
2,1%
3.694
São Paulo
1,2%
1,2%
6.525
Fonte: Índice FipeZap.


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Angariador facilita captação de imóvel


Profissionais especializados fazem o primeiro contato dos administradores com os proprietários. Para ter sucesso, é preciso ter bom papo e persistência
Para garantir uma lista extensa de imóveis disponíveis tanto para locação quanto para venda, as imobiliárias não esperam os clientes chegarem até elas. Os house hunters – ou angariadores de imóveis, em bom português – vão às ruas atrás de placas de “aluga-se” ou “vende-se”, ligam para os interessados e tentam convencê-los de que a melhor forma de oferecer o imóvel no mercado é por meio de um administrador.

Graziela Correa é angariadora da imobiliária Galvão e todos os dias corre atrás dos interessados em alugar ou vender. Segundo ela, o trabalho começa lendo os jornais, vendo as placas nas ruas e ligando para possíveis clientes. “A gente usa alguns meios, fala sobre a empresa, pergunta para o cliente se ele já trabalhou com uma imobiliária, conta os benefícios e então ele diz se aceita ou não. Caso dê certo, a gente agenda uma visita”, explica. Além disso, a angariadora afirma que ter contatos é o ponto fundamental.
“Hoje eu tenho bastante contato, trabalho com locação e com venda. Quando comecei era difícil, não conhecia ninguém, não era minha área. Além de a gente não conhecer as pessoas, muita gente não queria deixar o imóvel pela falta de experiência. É importante sempre dar o seu cartão em qualquer evento que você vá. Hoje muitas pessoas me procuram por indicação. Tem gente que eu conheci há três, quatro anos e que ainda me procuram”, aponta.

Os porteiros também são grandes aliados dos angariadores na hora de conseguir um imóvel. De acordo com Graziela, eles conhecem os prédios e podem dar todas as informações sobre quem está locando, quem está vendendo, quem está saindo, entrando. “Eles são uma peça fundamental. Eu sempre faço parceria com porteiros conhecidos da cidade e sempre deixo revistas, folders nas portarias”.

Graziela relata que não é fácil conseguir um imóvel eque os clientes argumentam muito antes de aceitar qualquer oferta. “Falam que não querem por causa das taxas, o primeiro aluguel que fica com a imobiliária, por exemplo. Dizem que é muito caro, que já têm advogado cuidando disso, que é um trabalho desnecessário pagar o primeiro aluguel. Às vezes não querem porque já têm um interessado em vista.” Ainda assim, todo mês, entre 70 a 75 pessoas buscam a imobiliária e, destas, 50 já fecham negócio.

Na imobiliária Gonzaga, cerca de 80% das casas e apartamentos administrados vieram através dos angariadores. Para a coordenadora de uma das equipes de house hunters, Maria Goreti Guollo, o campo da angariação é financeiramente gratificante. “Você faz o seu salário. Os angariadores recebem um salário fixo mais a comissão e ajuda de custo, vale transporte, assistência médica, entre outros”, explica.

Com três equipes de seis a 10 pessoas, Maria relata que o acompanhamento é diário e os house hunters têm características próprias para a atividade. “São pessoas dinâmicas, que já trabalharam na área de venda, que têm o feeling para a venda. Tem que ser pessoas que conversem bastante, de bom astral”, descreve.

Sem preocupação
Confiança é a base do relacionamento com administradora
Quando a família da dentista Naura Lacerda decidiu morar em Brasília, ela optou por deixar o apartamento nas mãos de uma imobiliária para não se preocupar. “Como a gente morou em um imóvel, que depois compramos, que era alugado por uma imobiliária, quando fomos embora achamos melhor passar o apartamento para uma administradora que já era conhecida. Sabíamos como era o trabalho deles”, relata.
Segundo ela, a família não quis alugar direto com os interessados porque não conheciam ninguém e, se fosse assim, só conhecendo muito bem a pessoa. “Alugar pela imobiliária é bom pela segurança. Eles cobram uma taxa, mas não é nada que pese no orçamento. Eles pegam o IPTU do locatário, pagam direitinho, depositam o dinheiro todo mês”, argumenta a dentista.

O engenheiro de materiais Marcos Furstenberger também optou pela imobiliária quando teve que alugar um imóvel em Curitiba. Segundo ele, o que norteou a escolha da administradora foram os comentários que ele leu na internet sobre as imobiliárias. “Na verdade eu tinha escolhido outra imobiliária. Mas vi os comentários ruins na internet sobre ela e decidi pela outra que meu avô já conhecia e tinha feito negócio”, completa.

Sem intermediários
Negócio direto com proprietário oferece locação sem fiador
Há quem prefira a locação direta com o proprietário pelos diversos benefícios. Há cerca de um mês, a engenheira Fernanda Henneberg veio morar em Curitiba e teve dificuldades para achar um apartamento compatível com o orçamento e o tempo que ficaria na cidade. Ela optou pelo contrato direto com o proprietário, que garantiu o aluguel de três meses com renovação automática para mais três. “Imobiliária dificulta muito a locação, porque pede fiador e o tempo para locar é de, no mínimo, um ano. Fui a algumas imobiliárias em Curitiba, mas foi bem complicada a negociação”.
Devido aos benefícios de alugar direto com o interessado, a aposentada Rosalia Fabian não colocou a propriedade em nenhuma imobiliária. Segundo ela, tanto negociando via imobiliária quanto direto com os interessados há riscos para o proprietário, mas ela decidiu arriscar. “Como é com pessoas idôneas, com referências, não tem problema”, explica. A aposentada conta que o contrato que utiliza é o mesmo vendido em livrarias e não pediu nenhum fiador para facilitar. “A gente preencheu os dados, reconheceu a firma em cartório. E como são pessoas idôneas, não vi problema nenhum. Não pedi fiador, quem assina é o responsável. Na imobiliária a gente se depara com tantas dificuldades, assim é mais fácil”, diz.

Como funciona
Entenda o relacionamento das imobiliárias com donos de imóveis e clientes.
Proprietário
- Se você tem um imóvel e quer alugar ou vender via imobiliária, veja os passos a seguir.
- Depois de entrar em contato com a administradora, a imobiliária vai enviar alguém para ver o imóvel e passar o valor baseado na localização, no valor do condomínio, se é mobiliado, se esta mobília é nova, entre outros fatores.
- Com a avaliação pronta, é feito o contrato administrativo. Por um período, cerca de 90 dias, a empresa divulga o local e espera algum contato. Se após este tempo o proprietário não desejar mais deixar o imóvel na imobiliária, ele deve avisar. Este período não reflete custo ao dono do local.
- Locado o imóvel, o primeiro aluguel é da imobiliária pelo custo de divulgação e comissão dos funcionários (taxa de intermediação). Depois, cerca de 10% do aluguel é dado à imobiliária para administração. O inquilino paga o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU) e seguros, como contra incêndio. A imobiliária garante a parte jurídica. Se o inquilino deixa de pagar o aluguel, o proprietário também não recebe, porém quem se preocupa com a inadimplência é a empresa.

Cliente
- Se você quer alugar ou comprar um imóvel via imobiliária, veja os passos a seguir.
- O primeiro passo é visitar o imóvel e fazer a reserva junto à imobiliária. Nesta reserva, o interessado paga a taxa de reserva que pode variar de dois a sete dias de aluguel, dependendo da administradora.
- Durante este período, o interessado deve buscar a documentação (RG, CPF, documentos do cônjuge se for casado, comprovante de endereço atual – contas de água, luz, telefone ou algum comprovante de consumo – comprovante de renda, e documentos do fiador). O fiador pode ser parente, desde que a fonte de renda não seja vinculada à do locatário.
- Um método muito usado hoje é o uso do seguro fiança. Caso o locatário não tenha fiador, ele pode pedir o seguro que é pago todo ano. O beneficiado é o proprietário do imóvel, caso algo aconteça, mas o locatário pode requisitar serviços de encanador, chaveiro, entre outros.


Mais informações

Italiano - Consultor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

terça-feira, 3 de julho de 2012

Isenção de imposto sobre venda de imóveis é aprovada


Quem vende um imóvel e utiliza o dinheiro para a compra de outro no prazo de um ano estará isento de imposto de renda incidente sobre eventuais ganhos obtidos nas transações, o chamado ganho de capital ou lucro imobiliário. Essa é a essência do relatório do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ao Projeto de Lei do Senado (PLS nº 21/2009), aprovado por unanimidade e em decisão terminativa nesta terça-feira (08/05) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.

Ao duplicar o prazo atual de 180 dias para isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o senador Eduardo Suplicy explicou que os valores elevados dos imóveis residenciais e o número de pessoas envolvidas tornam a transação, em muitos casos, altamente complexa, não se resolvendo rapidamente. Aumentando o prazo de 180 dias para 365 dias, o mérito do projeto é garantir prazo necessário para que o vendedor do imóvel compre outro nesse período e fique isento do pagamento do imposto de renda sobre os valores.

Um exemplo comum ocorre quando uma pessoa compra um imóvel e depois que os filhos crescem decide vendê-lo. Pagou-se pela casa R$ 30 mil a vinte anos e vendeu por R$ 100 mil, o imposto apenas incidirá sobre a diferença, o ganho de capital de R$ 70 mil, desde que essa pessoa não adquira outro imóvel no período de 365 dias.

“Esse lucro auferido na venda não será tributado se a pessoa física adquirir outra casa em 365 dias e atende uma reivindicação antiga”, afirmou Suplicy.

Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

O Medo da Bolha Imobiliária


O Medo da Bolha Imobiliária
"Se você vem adiando o sonho da casa própria por este medo, relaxe"
O mercado imobiliário gera paixões. Para muitos, a compra de um imóvel é a decisão financeira mais importante da vida. Para investidores, é um potencial de lucros às vezes fantásticos. Para o País, um poderoso motor de crescimento e geração de empregos.

Desde 2008, venho refutando alegações de que o Brasil tem uma bolha imobiliária prestes a estourar. De lá para cá, os preços dos imóveis dobraram, triplicaram ou subiram ainda mais.

Impressionado com o ritmo da atividade imobiliária e com a forte elevação dos preços, resolvi atualizar meus estudos sobre o assunto para checar minhas conclusões.

Analisei as bolhas imobiliárias de todos os países dos quais consegui dados desde 1900. Ignorei apenas bolhas imobiliárias regionais como, por exemplo, a causada pela busca do ouro no Oeste americano.

Algumas conclusões saltam aos olhos. Primeiro, bolhas imobiliárias costumam envolver forte atividade de construção. Para tornar os dados de construção comparáveis entre diferentes países e períodos, analisei o consumo anual de cimento per capita em cada país
no ano em que a bolha estourou. Não encontrei nenhum estouro de bolha com consumo anual de cimento inferior a 400 quilos per capita. Na Espanha, passou de 1,2 mil quilos e há casos, como na China atual, de consumo ainda superior: 1,6 mil quilos, sem estouro de bolha. No Brasil, minha estimativa é de que hoje estamos em 349 quilos.

Segundo, uma bolha imobiliária sempre se caracteriza por preços muito elevados em relação à capacidade de pagamento das pessoas. Considerando-se quantos anos de salários são necessários para comprar um imóvel de preço médio nas principais cidades do mundo, nenhuma cidade brasileira está hoje entre as 20 mais caras. Por outro lado, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 mais caras. Entretanto, mesmo por esse parâmetro, Brasília, a mais cara do País, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo.

O ar que infla qualquer bolha de investimento, imobiliária ou não, é sempre uma abundante oferta de crédito. Ela possibilita que investidores comprem algo que não poderiam apenas com suas rendas. Todas as bolhas imobiliárias que encontrei estouraram quando
o total do crédito imobiliário superava 50% do PIB e, em alguns casos, passava de 130% do PIB. Nos EUA, em 2006, um ano antes dos preços começarem a cair, era de 79% do PIB. No Brasil, apesar de todo o crescimento dos últimos anos, esse número é hoje de 5% do PIB.

Aliás, é sempre uma súbita ruptura na oferta de crédito, normalmente associada a uma forte elevação do custo deste crédito, que faz com que bolhas estourem. No Brasil está acontecendo exatamente o contrário. O crédito imobiliário está em expansão e o seu custo em queda.

Por tudo que pesquisei, concluo que é bastante improvável que haja um estouro de bolha imobiliária no Brasil, pelo menos em breve. Se você vem adiando o sonho da casa própria por este medo, relaxe.

Então os preços dos imóveis continuarão subindo no ritmo dos últimos anos? Dificilmente. Os preços atuais já estão mais elevados; em casos específicos, até altos para padrões internacionais.

O mais provável são altas mais modestas, às vezes bem mais modestas. Em alguns casos, até pequenos ajustes de preços para baixo são possíveis e salutares. São exatamente eles que garantiriam que bolhas não estourem em um futuro mais distante. 


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

Lopes – A maior imobiliária do Brasil
Ao conversar com algum corretor nos plantões ou telefone,  lembre-se de informar que está sendo atendido pelo Corretor ITALIANO  da Imobiliária LOPESCorretor de imóveis é comissionado por vendas realizadas, assim,  você estará reconhecendo meu trabalho e estará contribuindo para  melhorar ainda mais a qualidade do meu atendimento!

Projeção aponta aumento médio de até 105% no preço dos terrenos em Curitiba


Aumento de 71% a 105% no preço médio dos terrenos à venda em Curitiba, nos últimos quatro anos. Esta é a projeção da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR) para o insumo que tem o maior impacto no custo da construção civil. Este cenário foi elaborado considerando a variação do preço do metro quadrado privativo dos apartamentos novos na capital, de dezembro de 2008 a maio de 2012, e o percentual correspondente ao valor de permuta dos empreendimentos, variando de 15% a 18% do Volume Geral de Vendas (VGV).

Num cenário de aumento do percentual de VGV para permuta, começando em 15% sobre o valor total do empreendimento e com crescimento de um ponto percentual ao ano, o custo do terreno registrou alta de 105% no último quadriênio. De acordo com o presidente da entidade, Gustavo Selig, a alta é o reflexo da especulação imobiliária que aconteceu no período, causando distorções no mercado. “O terreno não pode subir acima do preço do imóvel e, em muitos casos, a alta foi muito superior à apontada na projeção. Além disso, um terreno no Água Verde, Batel, Cabral e Alto da XV não pode ter o mesmo preço de outro, com as mesmas área e características, no Pinheirinho ou Xaxim”, exemplifica.

Segundo Selig, o momento é de estabilização no preço dos terrenos, seguindo a valorização do mercado de lançamentos, bem como dos percentuais do VGV destinados à permuta que, em algumas situações, superaram o índice de 18%. “Alguns terrenos já estão voltando para o patamar real de custo, assim como os percentuais de permuta, até porque muitos destes terrenos ficaram parados. Chegar ao índice máximo de retorno do valor do terreno ao proprietário, somente se a área for extremamente bem localizada e estiver numa região muito valorizada”, diz.

O custo de mão de obra, incluindo remuneração e encargos, tem a segunda maior participação no Custo Unitário da Construção (CUB) na capital paranaense. Estudo realizado pela Ademi/PR, que compreendeu a análise das variações do índice calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/PR) no último quadriênio, prevê um aumento de 45% em maio de 2012, em relação a dezembro de 2008. O presidente da Ademi/PR explica que isso aconteceu em função do aquecimento do mercado, ante a escassez de mão de obra qualificada.

Diante deste cenário, Selig acredita que distribuir os recursos para a formação da própria equipe de trabalho e para a contratação de empreiteiras é uma boa alternativa para equilibrar os gastos, sem perdas na qualidade e agilidade da obra. “O custo de uma obra feita integralmente com mão de obra terceirizada é mais elevado do que com equipe própria, pois, se a exigência por recursos para mão de obra aumentou para as construtoras, a conta é ainda maior para as empreiteiras, considerando a margem de lucro que elas possuem”, explica. A projeção da Ademi/PR revelou ainda que o custo dos materiais de construção teve alta de 5%, em média, nos últimos quatro anos.


Mais informações

Italiano - Corretor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969

domingo, 1 de julho de 2012

Imóvel de um quarto lidera lançamentos

Preferido dos investidores, apartamentos de um quarto precisam estar equipados para se tornarem ainda mais atraentes para o consumidor final

De acordo com dados da Associação dos Dirigentes de Em­­pre­­sas do Mercado Imo­­biliário do Paraná (Ademi-PR), os apartamentos de um quarto lideraram a listagem de unidades lançadas em Curitiba, em 2011. Foram 2397 imóveis, que significam 21% de tudo que foi lançado no ano passado. De janeiro a maio desse ano, já foram 878 unidades desse tipo, de acordo com a mesma instituição.

O apartamento de um quarto se tornou o “filé mignon” para os investidores porque há procura por esse tipo de empreendimento. “Para o proprietário, é mais fácil locar o apartamento de um quarto, ele é o mais buscado e também o mais barato na hora de comprar”, explica o diretor da JBA Imóveis, Ilso José Gonçalves.

Quem quer comprar encontra esses imóveis por, em média, R$ 3.200 o metro quadrado. O índice de locação mostra que o preço do metro quadrado está em R$ 16,50, de acordo com dados de maio do Sindicato da Habitação no Paraná (Secovi-PR).

Mas o que mais atrai nos apartamentos de um quarto é facilidade para negociação. “É possível negociá-lo sempre, quer esteja vazio ou locado”, diz. Ele explica que a facilidade para locação existe porque há muita procura por estudantes, pessoas que vêm de fora para trabalhar na cidade e a população que está morando sozinha cresce. “Esse é o tipo de imóvel que não fica fechado, porque a procura ainda é grande, mesmo com as recentes entregas de imóveis”, afirma.

A gerente de locação e administração da Habitec Imóveis, Sariva Lima, explica que esse tipo de imóvel tem maior saída entre os meses de janeiro e abril. “É a época que tem maior entrada e saída e o preço é mais alto. Depois, o valor se mantém”, comenta. Com maior rotatividade, o imóvel consegue manter o preço mais alto, o que anima os investidores.

Características
A forma de ocupação do espaço é essencial para que o morador ou locatário desse tipo de imóvel se sinta bem. “Esse apartamento tem de ser feito sob medida. Ele costuma ter, pelo menos, 30 metros quadrados, que é um espaço mínimo para proporcionar conforto”, explica o arquiteto José Vicente Lopes, do escritório Doria Lopes Fiuza. De acordo com ele, esse tipo de espaço costuma apresentar ambientes em conjunto, para uso comum. “Quem mora nesses locais costuma ter um estilo de vida dinâmico, faz refeições da rua e usa serviços de lavanderia fora de casa. Então não é preciso tanto espaço para cozinha e lavanderia, que costumam receber infraestrutura bem básica”, comenta. 
Mobília

Quanto mais completo, melhor
Para garantir locação rápida, a gerente de locação e administração da Habitec, Sariva Lima, sugere que o proprietário não deve temer gastos para equipar o imóvel. “O que pedimos para os proprietários é sempre equipar a cozinha e o quarto. A pessoa que vem de fora quer comodidade e está disposta a pagar mais por móveis e eletrodomésticos”, comenta. De acordo com ela, isso dá agilidade à locação. “O proprietário precisa investir, pelo menos, nos móveis e em um piso laminado”, reforça.
Para tornar o imóvel mais agradável e, como consequência, mais atraente para o consumidor, o arquiteto José Vicente Lopes, do escritório Doria Lopes Fiuza explica que é preciso evitar divisórias. “É melhor evitar paredes, porque assim cria-se a sensação de espaço amplo e o morador vai se sentir bem”, diz.
É preciso pensar o ambiente como um quebra cabeça, encaixando os móveis no lugar certo para atender as necessidades do morador. “Armários embutidos e espaços amplos são mais comuns e tornam o imóvel mais agradável”, orienta.
Não há nenhum norma que indique o tamanho mínimo de um imóvel, mas, de acordo com o arquiteto, o bom senso indica que deve haver, no mínimo, 25 metros quadrados de área privativa. “Para que a pessoas possa estabelecer suas necessidades básicas, comer, dormir, com maior conforto. A miniaturização é comum, mas a forma como os elementos vão estar dispostos vai fazer diferença”, afirma.

Mais informações

Italiano - Consultor de Imóveis em Curitiba
(41) 8409 0969